Um bate-papo sobre os 90 anos do voto feminino

Um bate-papo sobre os 90 anos do voto feminino

 

Compartilho o vídeo do bate-papo sobre os 90 anos do voto feminino promovido pela Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro através de seu instagram, que contou com a participação da jornalista Graciela,  a ex-desembargadora Cristiane Frota e a deputada Mônica Francisco (Psol).

Em 1932, se estabeleceu o direito ao voto feminino, que foi regulamentado na Constituição Federal de 1934. É bom recordar algumas coisas: o voto era facultativo, ou seja, voluntário. O alistamento eleitoral das mulheres continuou pequeno. Muitas não votavam. Na verdade, foi um longo caminho até a Constituição Federal de 1988.
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Diversas mulheres lutaram pelo sufrágio feminino, algumas são até esquecidas. Ressalto uma dessas figuras importantes: a líder sindical Almerinda de Farias Gama (1899-1999). Alagoana, negra e datilógrafa, que está na foto. Os olhares masculinos chamam a atenção, e ela aparece como a única mulher ali durante a sessão para eleição de representantes classistas na Assembleia Nacional Constituinte de 1934. Ela lutou pelos direitos das mulheres e pela sua classe profissional.
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A participação das mulheres é importante, vale lembrar o impotante papel feminino na luta pela implementação da lei maria da Penha e da PEC das domésticas, etc… Somos cerca 52% do eleitorado do país, e subrepresentadas. O ano será concorrido. Que tenha mais representatividade na política brasileira!

*crédito da imagem: Almerinda de Farias Gama, Acervo CPDOC

#mulheresnapolítica

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